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Título: Resistência dos carrapatos aos acaricidas.
Autoria: KOLLER, W. W.
HIGA, L. de O. S.
ZIMMERMANN, N. P.
OSHIRO, L. M.
ANDREOTTI, R.
Afiliação: WILSON WERNER KOLLER, CNPGC; Leandro de Oliveira Souza Higa, Biólogo. Doutorando em Doenças Infecciosas e Parasitarias; Namor Pinheiro Zimmermann, Médico-Veterinário. Doutor em Ciência Animal; Leandra Marla Oshiro, Médica-Veterinária, doutora em Doenças Infecciosas e Parasitarias; RENATO ANDREOTTI E SILVA, CNPGC.
Ano de publicação: 2019
Referência: In: ANDREOTTI, R.; GARCIA, M. V.; KOLLER, W. W. (Ed.). Carrapatos na cadeia produtiva de bovinos. Brasília, DF: Embrapa, 2019. 240 p. il. color.
Páginas: P. 147-158
Conteúdo: Um dos principais métodos de controle do carrapato bovino, Rhipicephalus (Boophilus) microplus, é o uso de produtos químicos. No decorrer dos anos diversas substâncias foram utilizadas como acaricidas, no entanto, devido a diferentes fatores; principalmente visando segurança ao animal e/ou ambiente, os químicos mais largamente utilizados se restringem às seguintes classes: organofosforados, piretroides, amidinas, lactonas macrocíclicas, fenilpirazóis e benzoilfeniluréia (Furlong; Martins, 2000). Basicamente, para cada classe acaricida há um mecanismo de ação específico, o que permite que a abordagem no controle seja de maneira racional e proposital. A cada aplicação acaricida, é exercida uma pressão de seleção artificial na população de carrapatos. No entanto, nem todos os ectoparasitos vão ser suscetíveis ao tratamento. Tal fato ocorre porque, em uma população qualquer, alguns indivíduos apresentam mutações aleatórias, o que permite a sobrevivência dos mesmos ao tratamento. Pode-se dizer que, a cada milhão de indivíduos, um apresentará a condição de mutante de forma natural (Roush, 1993). Dentro desse contexto, após o início do controle químico, os indivíduos que apresentam tais mutações podem ser naturalmente resistentes (menos sensíveis aos acaricidas), capazes de sobreviverem e posteriormente se reproduzirem. Isso faz com que haja uma perpetuação do gene que confere a resistência na população, fenômeno também conhecido como estabelecimento do alelo resistente (Furlong; Martins, 2000). Alguns fatores podem influenciar na velocidade em que o ?gene resistente? se estabelece na população, o que é capaz de afetar diretamente a eficácia do acaricida. Segundo o manual da FAO (2004) e revisão realizada por Abbas et al. (2014), os principais fatores que influenciam no surgimento da resistência são: a taxa de indivíduos naturalmente resistentes já presentes na população; se o gene resistente apresenta alelo dominante, co- -dominante ou recessivo; fatores operacionais (frequência do tratamento acaricida, modo de aplicação); o gradiente de concentração do acaricida e fatores biológicos (proporção entre carrapatos tratados e não tratados - população refúgio; fatores bióticos, diversidade de hospedeiros).
Thesagro: Carrapato
Agrotóxico
Produto Químico
Resistência a Produtos Químicos
NAL Thesaurus: Rhipicephalus
Palavras-chave: Controle do carrapato bovino
Tipo do material: Parte de livro
Acesso: openAccess
Aparece nas coleções:Capítulo em livro científico (CNPGC)

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